A Leonor nasceu a 12 de Maio e no dia 15 deram-nos alta. Estivemos apenas 3 dias na maternidade, mas agora que olho para trás parece que foram tantos.
Já várias pessoas me tinham dito que as pessoas que trabalhavam naquela Maternidade eram impecáveis mas eu pude confirmar por mim própria.
A Leonor nasceu às 11:31 da manhã, a equipa que esteve no bloco operatório foi toda de uma simpatia extrema. Claro que não posso opinar sobre o profissionalismo porque a única coisa que ia vendo durante a operação era o pano verde que me meteram a tapar a área da operação, assim sendo pude ir conversando com as enfermeiras e com a anestesista que esteve sempre ao meu lado a monitorizar se tudo estava conforme previsto. Toda a equipa foi de uma simpatia e preocupação permanente, é bom ser recebido assim quando se está numa situação de ansiedade e fragilidade como é um parto.
Quando nos levaram para o quarto, logo o primeiro do piso, as enfermeiras de serviço vieram conhecer-nos, explicar-me que podia chamá-las através daquele botão caso precisasse de alguma coisa, que se fosse mesmo uma urgência para carregar duas vezes que vinham a correr. Cheguei a testar essa funcionalidade para a minha vizinha do lado e efectivamente largavam tudo quando alguém tocava duas vezes na campainha.
No primeiro dia tinha no quarto uma senhora que já tinha tido um filho, já sabia como as coisas se processavam e que me deu algumas dicas preciosas, mas no segundo dia, quando ela foi embora com o seu pequeno Guilherme, chegou o Rodrigo e a mamã, também um primeiro filho. Estávamos, portanto, as duas numa situação nova, cada uma a tentar perceber como funcionava o seu rebento. Neste processo de aprendizagem as enfermeiras foram uma peça fundamental, sempre disponíveis, sempre atentas, sempre a ajudar e a aconselhar.
Todas as manhãs a minha médica nos vinha visitar, ver se estava tudo a correr bem e dar-nos um bocadinho de mimo. Os outros médicos não nos diziam tanto, passavam só de vez em quando para fazer testes de audição ou para auscultar a Leonor ou para fazer não sei bem o quê que as drogas que me meteram para a veia não me permitem lembrar nitidamente de tudo naqueles dias. Ainda assim nunca é demais frisar que as enfermeiras daquela maternidade são incansáveis.
Ficou-me na memória e no coração a enfermeira Marta, muito despachada, muito bonita, sempre com muito atarefada mas sempre a fazer o que podia e o que não podia por nós. Guardo também na memória a estagiária enfermeira Beatriz Costa (um nome que se decora facilmente), uma menina com pouco mais de 20 anos, sempre muito querida com os bebés e com as mamãs, de uma simpatia incrível, tão prestável e amável.
Naturalmente que depois da boa experiência que tive com estas pessoas recomendo a Maternidade Daniel de Matos a quem estiver a pensar ter filhos porque o apoio que sentimos lá é meio caminho andado para uma boa recuperação e para acolher de forma saudável o bebé que acaba de se juntar à família.